"O fiscal da alfândega não podia entender por que aquela velhinha viajava tanto. A cada dois dias, vinha ela pilotando uma motocicleta e ultrapassava a fronteira. Fora interceptada inúmeras vezes, fiscalizada e nada. O fiscal alfandegário não se conformava com aquilo.
- Que traz a senhora aí?
- Nada, não, senhor!
A cena, que se repetia com tanta frequência, intrigava o pobre homem.
Não se conteve:
- Não é por nada, não; me faz um favor, dona. Não vou lhe multar, nem nada; é só por curiosidade, a senhora está contrabandeando o quê?
- Seu fiscal, o senhor já desmontou a moto e nada achou, que quer mais?
- Só pra saber, dona!
- Tá bem, eu conto: O contrabando é a moto, moço."
(adaptado, sem informação de autor)
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